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Alando as redes

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armação
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Faina da armação de pesca
Foto de: António Crisógono dos Santos / Domínio Público
Alando redes de cerco, primeiros anos do séc XX.
Sobre embarcações de pesca em Lagos no início do século XX, um apontamento de José Carlos Vasques:
«A barca da armação, provida de vela latina fora construída e aperfeiçoada ao longo de anos e, embora preparada para recurso aos remos no caso de não haver vento, foi sem dúvida a vela que mais celebrizou este tipo de embarcação, capaz de navegar tanto à bolina cerrada como à trinca, isto é, com o vento quase de proa. Muito valia, como é óbvio, a mestria dos pescadores que com estes barcos lidavam. O formato do seu casco, um abaulado quase chato, tem explicação na necessidade de vará-los nas praias, onde se situavam os arraiais das armações ou quando os vendavais assolavam a costa, ou ainda quando demandavam a lota de Lagos onde se procedia à venda do peixe, na sua quase totalidade capturado nas armações de Lagos e Sagres. Ora, a barra de Lagos não dava entrada na maré baixa, a qualquer tipo de embarcações, mas estas barcas, com estes cascos, melhores possibilidades tinham de entrar, mesmo com risco de em marés baixas ficarem em seco.
Outros tipos de barcos semelhantes foram construídos e destinados a outros géneros de pesca: as conhecidas canoas, equipadas também com velas latinas, mas com a popa em painel, são disso exemplo.
As barcas das armações tinham as velas à boa volta, quando navegavam de Sotavento para Barlavento e sobre o pau, quando ao contrário. Para maior estabilidade possuíam lastro composto por duas ou quatro lages colocadas em cima do cavername, no fundo da embarcação.
A barca tinha a popa em gume para não orelhar quando, com a vaga, era preciso vará-la nas praias. Obviamente, o leme era retirado quando o barco varava.
Segue-se a nomenclatura específica mais significativa da sua aparelhagem: Na verga, com o penol ( a extremidade), a frente do carro é constituída por duas peças ligadas, denominada chemela; dos cabos constam as amuras, as orças e a escota, que são ligados à vela; o bracel abraça a verga do mastro; o mastro entra numa cavidade denominada carlinga, é preso ao banco de alvorar e fixado por dois aparelhos, um em cada bordo.»
 
fonte: https://sites.google.com/site/cemallagos/jose-carlos-vasques/a-barca-das-armacoes
 
 
 
 
 
 

64 - pesca - levantando as redes

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